”Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade” (Cícero)

31 maio 2010

Mais fotos da festa de sábado, 29 de maio

A festa de sábado foi farta em fotografias. Recebi a primeira remessa da Sueli, que estão postadas com data de ontem, 30 de maio.
Nesta postagem vão algumas das fotos enviadas pela Neida e pela Vera.
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30 maio 2010

Parabéns Alcino!





Hoje, 30 de maio, nosso colega Alcino Valim está completando mais um ano de vida. O Blog Nos Tempos do Vietnam deseja ao aniversariante que ainda festeje esta data por muitos anos, sempre com saúde física e elevação espiritual, ao lado de seus familiares e amigos.
Assinam esta mensagem, além de mim, os seguintes colegas:
.Aloisio Gomes da Silveira
Áuria Martins dos Santos
Carlos Gomes da Silva
Elizabeth Grigorovski de Almeida
Francisca Nogueira da Silva
Ivam Monteiro Nemésio
José Klautau Martins de Barros Jr.
Leôncio Antonio de Souza Guedes
Luiz Heitor Pinheiro de Vasconcellos Costa
Maria de Lourdes Barros de Andrade
Maria Fernanda Branco de Oliveira
Maria Graça da Silva
Mauro Rigaud Pantoja
Neida Marina Ferrari Outeiro
Nicola Cetrangolo
Raimundo de Sá Lisboa
Rodolfo Cognac

Sandra Maria Gomes Fialho
Sueli Andrade de Amorim
Vera Lucia Martins Cerqueira de Souza

.Esteja certo que todos nós lhe queremos muito bem.

Emoção no encontro de ontem

Ontem, sábado, 29 de maio, a AEACEFETN comemorou o 23º aniversário de sua fundação, num grande festa no ginásio esportivo da Escola.
Ao evento compareceram cerca de 400 ex-alunos de várias gerações de ingressos. Da nossa turma, compareceram as colegas Vera, Sueli, Auria, Neida, Fernanda, Lourdes, Francisca e Elizabeth e os colegas Mauro, Rodolfo e Vila Flor. Das outras turmas, conteporâneas, Granadeiro, Henrique (miudinho), Ávila, Marechal, Fernando e Amauri.
O cardápio foi variado: uma mesa com frios, pastas e salgadinhos diversos e outra de frutas; além, claro de cerveja e refrigerantes.
A grande surpresa foram as presenças do Rodolfo, que andava sumido, da Lourdes, que nunca tinha aparecido, e da Francisca, que veio do distante Maranhão especialmenete para a festa.
Dia 12 de junho tem um novo encontro, no pátio da Escola. Vamos nos esforçar para que compareçamos em grande número.
Seguem fotos do encontro, enviadas pela colega Sueli.
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24 maio 2010

Lembranças do boi espalha merda

Quem não se lembra do “Boi Espalha Merda”, aquela marchinha bovino-escatológica (plagiando um colega blogueiro) que anunciava os blocos de “avacalhação”. Dia destes, lendo Amanhã a Loucura, de Arnaldo Bloch, me deparei com o registro da letra (ainda plagiando o perspicaz blogueiro) poético-escatológica e então derramaram-se sobre mim todas aquelas doces recordações de carnavais encantados.
A música do boi, que a minha turma cantava tinha estes versos:

Chamaram o meu boi de espalha merda,
A turma lá de casa bronqueou:
Espalha merda é o - - da mãe de quem chamou.

Quando o meu boi
Entrou no picadeiro.
A turma lá de trás gritou:
Espalha merda ...
Isto não se faz,
Onde é que já se viu,
Espalha merda é a - - - - que o - - - - -.


As gravações da marchinha, que encontrei disponíveis na internet, apresentam três versões com variações regionais e temporais.
A primeira delas é uma gravação caseira de Rafael Fragalli, com péssima qualidade de imagem e de som, mas que é a mais parecida com a que cantávamos.

Para ouvir clique na clave de sol.
A segunda é uma versão bem carnavalesca, semi-profissional, de Marcos Catende (Antonio Marcos Neves Melo), cantor pernambucano. O ritmo é bem frenético, semelhante ao do frevo e a letra apresenta modificações consideráveis.
Para ouvir clique na clave de fá.
Na terceira versão, de Jorge Moisés (cantor brega-country) foram inseridas duas estrofes iniciais. Não obstante, as estrofes finais – a marchinha do espalha merda propriamente dita – estão quase iguais ao original. Trata-se de um arranjo modernoso com o ritmo típico do country-caipira do interior paulista.
Para ouvir clique na clave de dó.

15 maio 2010

O velho Cine Anchieta e as saudades de uma época cheia de sublimes encantos

A internet nos propicia coisas maravilhosas, como por exemplo descobrir esta foto no fotolog.terra.com.br/znorte.
Quem seria o garoto de aproximadamente onze anos e calça curta que, saindo do Cine Anchieta (do Sr. Heroíno), principia atravessar a Av. de Nazareth quase em frente à estação ferroviária do bairro.
Clique na imagem para vê-la em tamanho maior e observe bem a fisionomia do menino. Agora retorne ao Blog e compare com esta foto recente do colega Mauro Rigaud Pantoja. Seria ele o fedelho da foto?
O filme em cartaz, A Lei do Bravo (Withe Feather – Pena Branca, em tradução real), um western em Technicolor com duração de 102 minutos, era um bang-bang de boa qualidade lançado nos Estados Unidos em 1955, estrelado por Debra Paget (muito maravilhosa), Robert Wagner, John Lund e Jeffrey Hunter, tendo ainda no elenco Virginia Leith, Hugh O’Brian, Emile Meyer, Noah Beery Jr., Milburn Stone, Iron Eyes Cody e Eduard Franz.

Foi escrito por Delmer Daves e Leo Townsend sobre uma história de John Prebble, produzido por Robert L. Jacks, dirigido por Robert D. Webb e com música de Hugo Friedhofer.
Um fato interessante é que o filme, provavelmente, tinha censura para menores de 14 anos, não se justificando a presença de tantos pirralhos no cinema.
Em 14 anos de uma brilhante carreira carreira no cinema (1948-1962),Debra Paget protagonizou 31 filmes, entre eles, vários grandes sucessos .
Era considerada um das mais belas atrizes dos anos 40/50. Assisti a dona daqueles lindos olhos em Os dez Mandamentos, interperetando Lilia, em O Tigre de Bengala, como a bela Seetha e em O Sepulcro Indiano, também como Seetha, e aquele anjo passou a freqüentar meus sonhos juvenis.
Meu amigo de infância, José Carlos Pedrosa também era fascinado pela Srta. Debralee Griffin (nome original da atriz) e não era raro naquelas radiantes tardes da década de sessenta, ouvi-lo falar da moça com um ar sonhador iluminando seu rosto de adolescente.

03 maio 2010

Nascida em Palácio

Mesmo sendo relevantes os registros históricos que mostram que no início da segunda metade do século XIX já funcionava, no prédio que hoje abriga o Colégio Pedro II, um Centro de Ensino de Artes e Ofícios e que na primeira década do século XX já existiam 14 Escolas de Aprendizes de Artífices – Belém, Belo Horizonte, Curitiba, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro (Capital e Campos dos Goytacases), Salvador, São Paulo, Teresina, Fortaleza, Vitória, Florianópolis – criadas pelo então presidente Nilo Peçanha, é irrefragável que a origem da Escola Técnica Nacional, hoje CEFET-RJ*, está na criação da Escola Normal de Artes e Ofícios Venceslau Brás, em 1917, destinada à formação de professores especializados.Em 1937 a “Escola Normal” passou a “Liceu e com o Decreto-Lei n o 4.127, de 25 de fevereiro de 1942, foi criada a Escola Técnica Nacional – ETN, para ministrar os cursos de 1º ciclo (industriais e de mestria) e os de 2º ciclo (técnicos e pedagógicos).
* A ETN, em 1965 passou a se chamar Escola Técnica Federal da Guanabara. Em 1967, em homenagem ao seu ex-diretor, recentemente falecido, foi denominada Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca e a partir de 1978, até os dias atuais, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ.

Em 1919, a escola passou para a administração federal (desde a criação pertencia à Prefeitura do Distrito Federal) integrando-se à rede nacional de Escolas de Aprendizes de Artífices.
Desta época até o ano de 1937, a escola funcionou no Palácio Leopoldina, que ficava no Caminho do Parque Imperial, depois chamado de Rua Duque de Saxe, atualmente Rua General Canabarro.

Este palácio fora mandado construir para servir de residência à princesa D. Leopoldina, segunda filha do Imperador D. Pedro II, e seu marido, o Duque de Saxe.
Com a ida do casal e seus filhos para Viena, onde a prioncesa veio a falecer em 7 de fevereiro de 1871, o palácio teve outras destinações. Serviu de enfermaria para doentes do Hospital Central do Exército, abrigou a Diretoria Geral de Artilharia, o Orfanato Osório (Hoje Fundação Osório) e a Escola Superior de Agricultura, até se tornar a sede da Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Brás.

Estabelecidas as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, a nova escola necessitava de instalações mais modernas e apropriadas aos novos cursos. Diante desta necessidade, optou-se pela demolição do palácio, construindo-se em seu lugar um novo prédio para abrigar a escola. Este prédio, inaugurado em 7 de outubro de 1944, é o que existe até hoje com o endereço de Av. Maracanã, 229 (Também há um acesso pela Rua General Canabarro).