”Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade” (Cícero)

24 maio 2010

Lembranças do boi espalha merda

Quem não se lembra do “Boi Espalha Merda”, aquela marchinha bovino-escatológica (plagiando um colega blogueiro) que anunciava os blocos de “avacalhação”. Dia destes, lendo Amanhã a Loucura, de Arnaldo Bloch, me deparei com o registro da letra (ainda plagiando o perspicaz blogueiro) poético-escatológica e então derramaram-se sobre mim todas aquelas doces recordações de carnavais encantados.
A música do boi, que a minha turma cantava tinha estes versos:

Chamaram o meu boi de espalha merda,
A turma lá de casa bronqueou:
Espalha merda é o - - da mãe de quem chamou.

Quando o meu boi
Entrou no picadeiro.
A turma lá de trás gritou:
Espalha merda ...
Isto não se faz,
Onde é que já se viu,
Espalha merda é a - - - - que o - - - - -.


As gravações da marchinha, que encontrei disponíveis na internet, apresentam três versões com variações regionais e temporais.
A primeira delas é uma gravação caseira de Rafael Fragalli, com péssima qualidade de imagem e de som, mas que é a mais parecida com a que cantávamos.

Para ouvir clique na clave de sol.
A segunda é uma versão bem carnavalesca, semi-profissional, de Marcos Catende (Antonio Marcos Neves Melo), cantor pernambucano. O ritmo é bem frenético, semelhante ao do frevo e a letra apresenta modificações consideráveis.
Para ouvir clique na clave de fá.
Na terceira versão, de Jorge Moisés (cantor brega-country) foram inseridas duas estrofes iniciais. Não obstante, as estrofes finais – a marchinha do espalha merda propriamente dita – estão quase iguais ao original. Trata-se de um arranjo modernoso com o ritmo típico do country-caipira do interior paulista.
Para ouvir clique na clave de dó.

Um comentário:

Unknown disse...

Dando muita risada aqui com o "Espalha merda" e cantando também, porque não sou de ferro, né...huahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuau