”Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade” (Cícero)

15 maio 2010

O velho Cine Anchieta e as saudades de uma época cheia de sublimes encantos

A internet nos propicia coisas maravilhosas, como por exemplo descobrir esta foto no fotolog.terra.com.br/znorte.
Quem seria o garoto de aproximadamente onze anos e calça curta que, saindo do Cine Anchieta (do Sr. Heroíno), principia atravessar a Av. de Nazareth quase em frente à estação ferroviária do bairro.
Clique na imagem para vê-la em tamanho maior e observe bem a fisionomia do menino. Agora retorne ao Blog e compare com esta foto recente do colega Mauro Rigaud Pantoja. Seria ele o fedelho da foto?
O filme em cartaz, A Lei do Bravo (Withe Feather – Pena Branca, em tradução real), um western em Technicolor com duração de 102 minutos, era um bang-bang de boa qualidade lançado nos Estados Unidos em 1955, estrelado por Debra Paget (muito maravilhosa), Robert Wagner, John Lund e Jeffrey Hunter, tendo ainda no elenco Virginia Leith, Hugh O’Brian, Emile Meyer, Noah Beery Jr., Milburn Stone, Iron Eyes Cody e Eduard Franz.

Foi escrito por Delmer Daves e Leo Townsend sobre uma história de John Prebble, produzido por Robert L. Jacks, dirigido por Robert D. Webb e com música de Hugo Friedhofer.
Um fato interessante é que o filme, provavelmente, tinha censura para menores de 14 anos, não se justificando a presença de tantos pirralhos no cinema.
Em 14 anos de uma brilhante carreira carreira no cinema (1948-1962),Debra Paget protagonizou 31 filmes, entre eles, vários grandes sucessos .
Era considerada um das mais belas atrizes dos anos 40/50. Assisti a dona daqueles lindos olhos em Os dez Mandamentos, interperetando Lilia, em O Tigre de Bengala, como a bela Seetha e em O Sepulcro Indiano, também como Seetha, e aquele anjo passou a freqüentar meus sonhos juvenis.
Meu amigo de infância, José Carlos Pedrosa também era fascinado pela Srta. Debralee Griffin (nome original da atriz) e não era raro naquelas radiantes tardes da década de sessenta, ouvi-lo falar da moça com um ar sonhador iluminando seu rosto de adolescente.

4 comentários:

Unknown disse...

Caracas, o menino da foto é o Mauro mesmo???...Vocês sabem que eu acredito em tudo que falam!...rs...Fiz uma grande varredura na minha memória, mas, não consegui me lembrar do cine Anchieta, entretanto, tenho a explicação para a entrada de menores em filme proibidos naqueles cinemas da zona norte... eu mesma frequentava dois lá perto de casa, no Méier...eram os famosos "poeirinhas"...uma delícia!...obrigada por me proporcionat tão gostosa lembrança!

Moisés Marinho disse...

Caracas, digo também! Fui cria de Anchieta, estudei no Colégio Pereira Mendes e conheci o Mauro e toda sua família, quando estudei no ginásio com a Magda e tive como professora a Marise. Muito bom o que a internet nos propicia em lembranças do passado. No ano desta foto eu tinha 6 anos e morávamos na Rua Tomas Edison esquina com a Rua Alcobaça. Felicidades a todos!

Anônimo disse...

Me chamo Renato Costa, nasci em Anchieta e passei minha infância na antiga rua Macaíba, hoje chamada de Padre Mário Versé. Não me recordo do Cine Anchieta mas conheço o Mauro e sua família, e soube que jogou bola com meu pai (Ronaldo). É muito boa gente. Lembro-me do Cine Reis na Av. Nazaré e frequentei algumas vezes. Tenho boas recordações daquela época.

Unknown disse...

É no rio ou sp?